Finanças Comportamentais e Instituições Financeiras
Um texto publicado hoje no Valor Econômico apresenta um conjunto de bobagens sobre finanças comportamentais. A seguir alguns trechos:
Segundo as finanças comportamentais, nossas emoções nos levam a exaurir nossos portfólios com atitudes como comprar na alta, vender na baixa e manter ações em queda em vez de eliminar nossas perdas.
Ou seja, o uso de finanças comportamentais por parte das instituições financeiras é para que estas entidades ganhem dinheiro e os seus clientes percam.
Davis afirma que o uso das finanças comportamentais ajuda os clientes a conseguir retornos melhores no longo prazo. "É difícil medir o sucesso", acrescenta ele, por que às vezes os clientes deliberadamente partem para os ativos menos arriscados e de menor desempenho, para que fiquem mais emocionalmente confortáveis com suas carteiras e menos propensos a tomar decisões ruins.
Isto é questionável, já que até hoje não se provou que os conhecimentos de finanças comportamentais ajudem a ganhar. Mas seguramente estes conhecimentos podem ser úteis em gastar bem o dinheiro.
Uma das maneiras que algumas instituições financeiras usam para tentar fazer os clientes poupar é dar um rosto a essas economias.
Será isto consequência das finanças comportamentais? Acho difícil de acreditar.
Num sinal do agito em torno das finanças comportamentais, enquanto a maioria dos fundos de ações perdeu dinheiro em agosto, alguns fundos que usam a abordagem comportamental ganharam ativos.
Talvez aqui esteja a explicação. As FC estão sendo consideradas como um remédio milagroso para as perdas do mercado. Como o público está acreditando nisto, os bancos estão faturando nisto.
(Imagem, aqui)
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