Como se divide as pesquisas em Finanças Comportamentais
O número de pesquisas possíveis em Finanças Comportamentais é bastante significativo. Em especial quando levamos em consideração a possibilidade de fazermos adapatções as pesquisas realizadas lá fora.
Mas a tentativa de classificação destas pesquisas pode ser interessante e ajudar ao futuro pesquisador (e também ao leitor).
Apresento aqui duas classificações possíveis: pelo "método" e pelo tema.
Pelo tema da pesquisa, Hersh Shefrin, em Beyond Greed and Fear, Oxford University Press, Oxford, 2007, apresenta os três temas da área, que apresento, adaptado, abaixo:
1. Os investidores cometem erros em razão do uso de macetes? Finanças comportamentais acredita que sim, muito embora isto não seja considerado pelas Finanças Tradicionais. Estes "macetes" são denominados de regras heurísticas para o processamento das informações.
2. Pode a forma influenciar os investidores? Este é um problema de estudo de frame. Finanças comportamentais acredita que sim, mas para as finanças tradicionais o que importa é a essência.
3. Os erros e os problemas de frames influenciam o mercado? Para finanças comportamentais sim; já as finanças tradicionais considera que o mercado como um todo é racional, ou melhor, eficiente.
Uma outra forma de entender os estudos de finanças comportamentais é quando ao "método". Esta é uma classificação do autor deste blog e pretende mostrar como são realizadas as pesquisas na área. Existem duas formas básicas:
a) Através de questionários, como foi o caso dos trabalhos clássicos iniciais. Neste caso são construídas situações que tentam reproduzir certo tipo de problema para verificar as questões listadas anteriormente. Neste caso, submete-se os questionários para pessoas responderem, sem a preocupação de fazer um vínculo direto com o mercado. A grande vantagem desta alternativa é a facilidade de execução da pesquisa. Entretanto, o problema é a possibilidade de distanciar da realidade dos problemas financeiros.
b) Usando dados do mercado para obter situações onde as finanças tradicionais podem falhar. Diversos estudos foram realizados nesta situação, inclusive o estudo clássico de De Bondt e Thaler de 1985.
Mas a tentativa de classificação destas pesquisas pode ser interessante e ajudar ao futuro pesquisador (e também ao leitor).
Apresento aqui duas classificações possíveis: pelo "método" e pelo tema.
Pelo tema da pesquisa, Hersh Shefrin, em Beyond Greed and Fear, Oxford University Press, Oxford, 2007, apresenta os três temas da área, que apresento, adaptado, abaixo:
1. Os investidores cometem erros em razão do uso de macetes? Finanças comportamentais acredita que sim, muito embora isto não seja considerado pelas Finanças Tradicionais. Estes "macetes" são denominados de regras heurísticas para o processamento das informações.
2. Pode a forma influenciar os investidores? Este é um problema de estudo de frame. Finanças comportamentais acredita que sim, mas para as finanças tradicionais o que importa é a essência.
3. Os erros e os problemas de frames influenciam o mercado? Para finanças comportamentais sim; já as finanças tradicionais considera que o mercado como um todo é racional, ou melhor, eficiente.
Uma outra forma de entender os estudos de finanças comportamentais é quando ao "método". Esta é uma classificação do autor deste blog e pretende mostrar como são realizadas as pesquisas na área. Existem duas formas básicas:
a) Através de questionários, como foi o caso dos trabalhos clássicos iniciais. Neste caso são construídas situações que tentam reproduzir certo tipo de problema para verificar as questões listadas anteriormente. Neste caso, submete-se os questionários para pessoas responderem, sem a preocupação de fazer um vínculo direto com o mercado. A grande vantagem desta alternativa é a facilidade de execução da pesquisa. Entretanto, o problema é a possibilidade de distanciar da realidade dos problemas financeiros.
b) Usando dados do mercado para obter situações onde as finanças tradicionais podem falhar. Diversos estudos foram realizados nesta situação, inclusive o estudo clássico de De Bondt e Thaler de 1985.
Marcadores: finanças comportamentais, pesquisa
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