Comportamento do investidor
Da Gazeta de hoje:
O investidor consciente
28 de Dezembro de 2006 - O investidor é um indivíduo que constrói sua realidade a partir de seu ponto de vista e de suas limitações. O investidor médio atribui maior valor às perdas que aos ganhos. A percepção da perda é duas vezes e meia maior que a de um ganho igual. Tal confirmação pode ser bem compreendida a partir de observações de operadores que não realizam suas posições com prejuízo, apostando que sua performance irá melhorar, ao passo que realizam seus ganhos com facilidade, numa visão enviesada de risco.
Contabilidade mental compacta o tempo. O longo prazo age a favor do investidor. No entanto, apesar de, a princípio, os investidores terem consciência disso, eles fazem uma medição de tempo mental em dias ou meses. Isso pode estragar uma história de investimentos bem-sucedida, numa visão mais uma vez enviesada. A isso os estudiosos chamam aversão a risco míope: a visão de longo prazo da carteira fica prejudicada, podendo o investidor projetar a performance de um negócio a partir da análise dos dois últimos trimestres, por exemplo. O investidor médio, muitas vezes, acredita que tudo já está no preço. O que acontece é que a teoria do mercado eficiente distorce a real visão do investidor, fazendo-o crer que existe razão onde, muitas vezes, não há.
Bases referenciais inválidas. Armadilha bastante comum aos gestores e operadores de valores mobiliários, os múltiplos setoriais e os preços de mercado podem limitar o raio de visão dos participantes do mercado, à medida que criam sensações, muitas vezes, confortáveis para dizer se um negócio está caro ou barato. Dessa forma, o fato de uma companhia ser sempre associada às demais empresas comparáveis no mercado pode deixar de lado aspectos relevantes para um investidor fundamentalista, tais como qualidade do management, governança, tecnologia, capacidade financeira etc. Lembremos, por exemplo, de companhias como a América Latina Logística (ALL) e a IdéiasNet, holding operacional de investimentos em tecnologia da informação, com características únicas. Compará-las a quem?(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3)(Marcelo Domingos - Gestor da DLM Invista Administração de Recursos)
O investidor consciente
28 de Dezembro de 2006 - O investidor é um indivíduo que constrói sua realidade a partir de seu ponto de vista e de suas limitações. O investidor médio atribui maior valor às perdas que aos ganhos. A percepção da perda é duas vezes e meia maior que a de um ganho igual. Tal confirmação pode ser bem compreendida a partir de observações de operadores que não realizam suas posições com prejuízo, apostando que sua performance irá melhorar, ao passo que realizam seus ganhos com facilidade, numa visão enviesada de risco.
Contabilidade mental compacta o tempo. O longo prazo age a favor do investidor. No entanto, apesar de, a princípio, os investidores terem consciência disso, eles fazem uma medição de tempo mental em dias ou meses. Isso pode estragar uma história de investimentos bem-sucedida, numa visão mais uma vez enviesada. A isso os estudiosos chamam aversão a risco míope: a visão de longo prazo da carteira fica prejudicada, podendo o investidor projetar a performance de um negócio a partir da análise dos dois últimos trimestres, por exemplo. O investidor médio, muitas vezes, acredita que tudo já está no preço. O que acontece é que a teoria do mercado eficiente distorce a real visão do investidor, fazendo-o crer que existe razão onde, muitas vezes, não há.
Bases referenciais inválidas. Armadilha bastante comum aos gestores e operadores de valores mobiliários, os múltiplos setoriais e os preços de mercado podem limitar o raio de visão dos participantes do mercado, à medida que criam sensações, muitas vezes, confortáveis para dizer se um negócio está caro ou barato. Dessa forma, o fato de uma companhia ser sempre associada às demais empresas comparáveis no mercado pode deixar de lado aspectos relevantes para um investidor fundamentalista, tais como qualidade do management, governança, tecnologia, capacidade financeira etc. Lembremos, por exemplo, de companhias como a América Latina Logística (ALL) e a IdéiasNet, holding operacional de investimentos em tecnologia da informação, com características únicas. Compará-las a quem?(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3)(Marcelo Domingos - Gestor da DLM Invista Administração de Recursos)
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