terça-feira, agosto 24, 2010

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quinta-feira, agosto 19, 2010

Visão e Fome

Uma pesquisa mostrou que a visão exerce um papel importante na nossa fome. Pesquisadores convidaram pessoas para um almoço em Berlim. Num primeiro momento, o restaurante estava escuro e os participantes foram servidos por garçons capazes de trabalhar no escuro. Para um grupo, foi servida uma porção normal; para outro, uma porção maior. Depois da refeição, as luzes foram ligadas e oferecidas sobremesas para os participantes.

A mesma pesquisa foi realizada alguns dias mais tarde, com as luzes ligadas. O experimento contou com tipos distintos de porções. Ao final, foram oferecidas sobremesas. Para o primeiro grupo, o tamanho da refeição não teve efeito sobre a saciedade.

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quinta-feira, agosto 12, 2010

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terça-feira, agosto 03, 2010

Qual o automóvel do rico?

O blog “Contabilidade & Controladoria” comentou uma reportagem da revista Exame sobre o carro de um milionário. O texto começa perguntando: qual o automóvel de um milionário? Um Ford Fiesta ou o Toyota Lexus. A resposta seria o Fiesta, que possui um custo menor, com menor depreciação, menos gastos com seguros, gasolina e manutenção.

A sugestão é interessante: para ser um milionário, precisamos sacrificar bens de consumo, aumentando o volume de poupança. A lição é: se quiser ser um milionário, comece em casa.

Entretanto, qual a razão para as pessoas preferirem o Lexus? Ou melhor, será que esta resposta está sempre correta? A resposta é não.

Conforme observa Robert Franck, no excelente O Naturalista da Economia, apesar de existir uma relação entre renda e consumo de certos produtos, entre eles o automóvel, nem sempre isto ocorre. Franck pergunta: Por que os advogados gastam mais com automóveis e roupas que os professores universitários de mesma renda? A resposta mostra que a conclusão inicial pelo Fiesta pode estar incorreta.

Em certas profissões, a aparência é um indicador da qualidade de um profissional. Assim, um rábula que use um Fiesta será avaliado por um potencial cliente como sendo menos hábil que um advogado com o Lexus. O cliente irá concluir que o advogado que possui um Lexus é mais talentoso, e isto permitiu que pudesse comprar um automóvel mais caro.

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