quinta-feira, julho 19, 2018

Custo Perdido



Não devemos levar com consideração o custo perdido (foto). Mas na prática, isto se aplica a situações corriqueiras, que não estão necessariamente vinculadas as decisões financeiras. Assim, continuamos assistindo um filme chato no cinema, pois pagamos o ingresso e achamos loucura quando um estudante abandona um curso faltando um semestre para terminar, mesmo que ele tenha certeza que não gosta da profissão.

Olivola stumbled onto this line of inquiry during his doctoral dissertation research, which explored the quirky fact that people donate far more money for charitable causes when the person soliciting them is also taking on some kind of arduous challenge, like running a marathon or dunking a bucket of ice water on their head.


Uma pesquisa descobriu algo surpreendente: a falácia do custo perdido parece ser válida para os ratos. Mas que pessoas com autismo (ASD), o efeito é menor. 

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quarta-feira, julho 04, 2018

Experimento da prisão foi teatro?

Uma das pesquisas comportamentais mais famosas foi colocada em dúvida. Segundo um artigo (via aqui) que ainda será publicado, de autoria de Alex Haslam e colaboradores, o experimento da prisão de Stanford pode ter sido uma forma de teatro.

Em 1971 o psicólogo Philip Zimbardo (ao lado) e equipe distribuiu alunos em dois grupos. O primeiro seriam os prisioneiros; os segundos, guardas. O que seria uma simulação, tornou-se uma realidade muito próxima ao que ocorrida em uma prisão verdadeira. Os guardas voluntários começaram a ter uma postura tirânica e começaram a maltratar os prisioneiros fictícios. O experimento mostraria que as pessoas se transformam quando assumem um papel, uma vestimenta, de “guarda” ou “prisioneiro”.

Os críticos do experimento de Stanford afirmam que a equipe de Zimbardo não foi isenta e participou ativamente do que ocorreu. Haslam e colaboradores analisaram uma gravação de uma conversa entre um “guarda” e um membro da equipe de Zimbardo, David Jaffe, que seria o diretor da prisão do estudo. Na conversa, o diretor tenta influenciar o guarda a comportar de maneira mais tirânica e o voluntário reluta em assumir esta postura. Este fato, e outros já conhecidos, são contraditórios com a meneira como Zimbardo retratou o experimento, como se os fatos tivessem ocorrido naturalmente:

Parece mais correto ver o Stanford Prison Experiment como um exemplo convincente de teatro improvisado semi-roteirizado, em vez de pesquisa científica objetiva. 

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