terça-feira, janeiro 24, 2012

Ano do Dragão

Estamos no ano do Dragão. Neste ano o mercado acionário costuma ter um crescimento nominal acima de 10%, segundo gráfico da The Economist. Na realidade, o ano do Dragão só perde para o do Coelho. 

sábado, janeiro 14, 2012

Projeção

Ainda sobre projeção, o gráfico mostra a mesma questão para o SP500, o índice do mercado financeiro dos Estados Unidos. A série histórica é interessante (desde 1953), onde a projeção está na linha pontilhada e o valor real na linha contínua. É fácil de notar que o mundo real é muito mais instável do que o mundo das projeções. Os analistas tendem a achar que o risco do mercado é menor do que irá ocorrer. 

Fonte da Imagem: Aqui

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sexta-feira, janeiro 13, 2012

Otimismo






O gráfico apresenta as projeções do Lucro por Ação de empresas dos Estados Unidos, de 1985 a 2008. Observe que as projeções realizadas por avaliadores são otimistas no início. Em alguns anos, a decepção com as projeções foi significativa, como ocorreu em 2008 (a última linha do gráfico), onde o valor projetado foi muito superior ao valor real. Poderíamos imaginar que isto ocorreu em razão da crise financeira. Mas se observarmos atentamente veremos que isto não foi uma exceção: pelo contrário, é uma regra.

O que poderia explicar isto? Talvez o viés do excesso de otimismo dos analistas?

Fonte da Figura: The Four Cornerstones of Corporate Finance, Tim Koller, Richard Dobbs e Bill Huyett, Wiley, 2011.

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terça-feira, janeiro 03, 2012

Violinos





O violino Stradivarius é considerado o melhor instrumento já produzido pelo ser humano. Sua fama é tão grande que é considerado como um investimento. Um violino pode chegar a mais de 4 milhões de dólares. Existe também os violinos de Guarneri, não tão famosos, mas considerados por alguns como de igual qualidade.

Existem diversas teorias para explicar o fato desses violinos terem tal qualidade: a madeira empregada e os produtos químicos secretos empregados são as explicações mais racionais.

Uma pesquisa descobriu o segredo que faz o som de um Stradivarius. Claudia Fritz e Joseph Curtin pediram que violinistas profissionais tocassem com violinos novos e com os antigos (Stradivarius e Guarneri). O teste foi realizado às cegas, para não influenciar quem estivesse escutando. Além disto, os violinistas que tocaram os instrumentos não sabiam em qual violino, moderno ou antigo, estava tocando.

O estudo descobriu que as pessoas, que eram profissionais e conheciam música profundamente, não conseguiam distinguir um instrumento antigo, e portanto mais valioso, do violino novo. Ou seja, não existe segredo no som do Stradivarius.

Este estudo lembra um parecido com vinhos, bastante conhecido, onde se testava os vinhos da Califórnia, que tinham a fama de serem de pior qualidade, e os franceses, superiores. O resultado mostrou que os especialistas não conseguiam distinguir os dois.

Fonte:
Violinists can’t tell the difference between Stradivarius violins and new ones. Discover Magazine
O Gorila Invisível - C. Chabris e D. Simons, Rocco.