terça-feira, fevereiro 04, 2014

Criatividade e Idade

Acreditamos que as pessoas, quando envelhecem, perdem sua criatividade. Os jovens, por não terem muito escrúpulos com o passado, podem romper as tradições e as verdades concebidas. Quando o ser humano envelhece, o comodismo e seu papel dentro da sociedade podem influenciar nesta tentativa de revolucionar os diversos campos de conhecimento e arte da humanidade.

Estudos que tentam relacionar a idade com a criatividade são antigos. Em 1874 um estudo informava que a criatividade atingia o máximo entre 35 e 40 anos. Alguns anos depois, Einstein afirmava que se uma pessoa não tinha realizado uma grande contribuição para ciência antes dos trinta anos, nunca iria fazê-lo. No anus mirabilis, em 1905, ele tinha 26 anos. Neste ano ele produziu quatro textos fundamentais para a ciência. Depois, ele tentou fazer a teoria unificada e não conseguiu. Será que estava velho?

Um apanhado de pesquisas sobre este assunto trouxe uma grande surpresa. A relação entre criatividade e idade é mais complexa que imaginada anteriormente. Pode variar conforme o campo de atuação do cientista e, mais relevante, está mudando com o passar do tempo: o ápice da criatividade está ocorrendo  mais tarde.
De certo o que sabemos é que a relação entre a criatividade e a idade é muito mais complexa.

Leia mais em: JONES, Benjamin, REEDY, E., WEINBERG, Bruce. Age and Scientific Genius. NBER, 2014

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quarta-feira, dezembro 04, 2013

Criatividade

Um estudo publicado no Creativity Research Journal (via aqui) examinou 221 pintores famosos e suas obras entre 1800 e 2004 para calcular o ano em que foram criadas a obra-prima de cada um. O critério foi o maior valor de venda alcançado por uma tela. O ano da produção da tela que alcançou maior valor de venda foi considerado o ápice da criatividade.

O resultado encontrado foi uma média de 42 anos. Além disto, notou-se que a obra foi criada quando o artista tinha atingido a 62% da sua vida, que representa a fração dada pela proporção áurea. Mas a pintura ao lado, de Seurat foi feita quando ele tinha 26 anos.

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terça-feira, outubro 20, 2009

Amor e Criatividade

Os pesquisadores sugerem que o amor romântico induz a uma perspectiva de longo prazo, ao passo que o desejo sexual induz a uma perspectiva de curto prazo. Isto é porque o amor tipicamente envolve desejos e metas de apego prolongado com uma pessoa, enquanto que o desejo sexual é normalmente se engajar em atividades sexuais no "aqui e agora".

Ficar apaixonado pode ajudar a criatividade pois pensamos "globalmente"

Falling in Love… Creatively

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