segunda-feira, agosto 01, 2022

Roupa e reunião no Zoom


Da revista Forbes:

A pesquisa da McKinsey demonstrou também que a roupa que vestimos afeta a forma como as outras pessoas nos percebem. E a surpresa é que elas também podem afetar o nosso desempenho.

Um experimento com dois grupos que usavam jalecos mostrou uma diferença de desempenho de acordo com o nome dado à peça. O primeiro grupo, em que o nome dado foi “jaleco”, teve uma performance notável. No outro grupo, em que a roupa era chamada de “avental de pintura”, não foi observado efeito algum. Os autores do experimento chamaram esse fenômeno de “cognição incorporada”. Uma tentativa recente de repetição da experiência não produziu os mesmos resultados, mas os autores concluíram que o conceito permanece válido.

É preciso tomar um certo cuidado, pois a pesquisa foi realizada por uma entidade não científica - a empresa de consultoria McKinsey - e o próprio texto afirma que a repetição não produziu os mesmos resultados. Finalmente, a pesquisa não foi validada através da publicação em um periódico científico.

Mas sabemos que a roupa é uma forma de sinalização e isto talvez possa ocorrer nas reuniões online. 

Foto: Anthony Tran

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quinta-feira, setembro 29, 2011

Roupas e Percepção

Um estudo feito por pesquisadores americanos concluiu que o jeito de se vestir pode mudar a percepção de terceiros sobre a cor da pele de uma pessoa.


Os cientistas vestiram pessoas ou com roupas casuais de trabalho, ou com macacões, e pediram a espectadores que categorizassem os rostos dos modelos como sendo brancos ou negros.


A probabilidade maior era, segundo a pesquisa, que os rostos fossem vistos como brancos quando as pessoas se vestiam com roupas casuais de escritório e como negros quando usavam os macacões.


O relatório da equipe de pesquisadores, baseados nos Estados Unidos, foi publicado na revista científica Plos One.


Os cientistas acham que, se as pessoas têm consciência das estratégias que usam para avaliar outras pessoas, os efeitos desses julgamentos subconscientes podem ser diminuídos.


"Este é um artigo realmente interessante que testa hipóteses sobre como nós categorizamos as pessoas", diz a psicóloga Lisa DeBruine, que estuda reconhecimento facial na Universidade de Aberdeen, na Escócia, e que não está envolvida no trabalho. (...)


"(Os resultados) indicam que a nossa bagagem cultural, e o que estamos esperando ver estereotipicamente, pode literalmente mudar o que nós vemos em outras pessoas", disse o estudante de graduação Jon Freeman, da Universidade Tufts, que liderou o estudo. (...)

Roupas alteram maneira como pessoas percebem cor da pele, diz estudo

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