Roupas e Percepção
Um estudo feito por pesquisadores americanos concluiu que o jeito de se vestir pode mudar a percepção de terceiros sobre a cor da pele de uma pessoa.
Os cientistas vestiram pessoas ou com roupas casuais de trabalho, ou com macacões, e pediram a espectadores que categorizassem os rostos dos modelos como sendo brancos ou negros.
A probabilidade maior era, segundo a pesquisa, que os rostos fossem vistos como brancos quando as pessoas se vestiam com roupas casuais de escritório e como negros quando usavam os macacões.
O relatório da equipe de pesquisadores, baseados nos Estados Unidos, foi publicado na revista científica Plos One.
Os cientistas acham que, se as pessoas têm consciência das estratégias que usam para avaliar outras pessoas, os efeitos desses julgamentos subconscientes podem ser diminuídos.
"Este é um artigo realmente interessante que testa hipóteses sobre como nós categorizamos as pessoas", diz a psicóloga Lisa DeBruine, que estuda reconhecimento facial na Universidade de Aberdeen, na Escócia, e que não está envolvida no trabalho. (...)
"(Os resultados) indicam que a nossa bagagem cultural, e o que estamos esperando ver estereotipicamente, pode literalmente mudar o que nós vemos em outras pessoas", disse o estudante de graduação Jon Freeman, da Universidade Tufts, que liderou o estudo. (...)
Roupas alteram maneira como pessoas percebem cor da pele, diz estudo
Os cientistas vestiram pessoas ou com roupas casuais de trabalho, ou com macacões, e pediram a espectadores que categorizassem os rostos dos modelos como sendo brancos ou negros.
A probabilidade maior era, segundo a pesquisa, que os rostos fossem vistos como brancos quando as pessoas se vestiam com roupas casuais de escritório e como negros quando usavam os macacões.
O relatório da equipe de pesquisadores, baseados nos Estados Unidos, foi publicado na revista científica Plos One.
Os cientistas acham que, se as pessoas têm consciência das estratégias que usam para avaliar outras pessoas, os efeitos desses julgamentos subconscientes podem ser diminuídos.
"Este é um artigo realmente interessante que testa hipóteses sobre como nós categorizamos as pessoas", diz a psicóloga Lisa DeBruine, que estuda reconhecimento facial na Universidade de Aberdeen, na Escócia, e que não está envolvida no trabalho. (...)
"(Os resultados) indicam que a nossa bagagem cultural, e o que estamos esperando ver estereotipicamente, pode literalmente mudar o que nós vemos em outras pessoas", disse o estudante de graduação Jon Freeman, da Universidade Tufts, que liderou o estudo. (...)
Roupas alteram maneira como pessoas percebem cor da pele, diz estudo