segunda-feira, janeiro 21, 2008

Origens do comportamento nas decisões humanas

A questão das decisões humanas é fundamental não somente para finanças comportamentais, mas também para a economia, a administração, finanças e a contabilidade. Alguns dos modelos que tentam explicar estas decisões partem dos suposto de racionalidade.

Em muitos momentos o modelo racionalista é útil para explicar uma série de situações práticas. Entretanto, existem situações onde este tipo de análise não é adequado. Uma das causas possíveis está na própria evolução humana.

O homem passou a maior parte da sua história convivendo em pequenos bandos. Muito provavelmente parte do nosso padrão de comportamento pode ser explicada por esta origem. Para se ter uma idéia, a cidade mais antiga possui somente 11 mil anos.

Um texto da Scientific American, The Mind of the Market (aqui) de Michael Shermer, mostra como a idéia comportamental é poderosa.

Uma experiência simples mostra um pouco da influência da história humana sobre o seu comportamento. Admita que alguém entregue R$100 para dividir entre você e uma outra pessoa. A divisão somente será feita caso ambos concordem com o valor recebido. Suponha que é sugerida uma divisão R$90 e R$10. Esta é uma divisão interessante para ambos, pois na situação todos os dois ficarão mais ricos. Mas geralmente as pessoas rejeitam esta proposta. Por quê? Porque não é uma divisão “justa”. É interessante que o texto faz referencia a uma pesquisa com macacos cebus, já citada anteriormente neste blog de finanças comportamentais. A conclusão reforça esta idéia.

Such results suggest that all primates (including us) evolved a sense of justice, a moral emotion that signals to the individual that an exchange was fair or unfair. Fairness evolved as a stable strategy for maintaining social harmony in our ancestors’ small bands, where cooperation was reinforced and became the rule while freeloading was punished and became the exception. What would appear to be irrational economic choices today—such as turning down a free $10 with a sense of righteous injustice—were, at one time, rational when seen through the lens of evolution.

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sexta-feira, janeiro 18, 2008

Vinho e Prazer

Postei anteriormente sobre isto (AQUI) Mais aqui sobre a pesquisa

Queda no mercado

Uma possível explicação para o comportamento do mercado nos últimos pode ser encontrada nas finanças comportamentais, segundo este endereço . A argumentação é que os problemas do Citigroup (e da economia e de mercados imobiliários) já eram conhecidos. O problema seria o fato de que o mercado possui um viés de otimismo, que impede de ver os problemas de lucro ou recessão.

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Aversão a Perdas

É conhecida a teoria de Kahneman e Tversky de que as pessoas preferem evitar perdas a fazer ganhos. Esta teoria seria aplicável a questão do céu e inferno? Aqui um link com esta discussão

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quarta-feira, janeiro 16, 2008

Vinho mais caro causa mais prazer

Vinho mais caro causa mais prazer, indica pesquisa
BBC Brasil
14/01/2008

Um mesmo vinho pode ser muito mais agradável ao paladar quando vendido a R$ 200 do que quando seu preço é R$ 10, segundo indica uma pesquisa recém-publicada pelo California Institute of Technology, nos Estados Unidos.

Segundo o estudo, o fator psicológico faz com que o grau de satisfação com o vinho aumente de acordo com o seu preço, tornando-o mais agradável ao paladar. Os pesquisadores deram a 20 pessoas duas doses do mesmo vinho, dizendo a eles que a bebida havia custado algum valor entre US$ 5 e US$ 90. A maioria considerou melhores as doses dos vinhos "mais caros".

Ressonância magnética

Os pesquisadores usaram uma técnica de ressonância magnética para observar o comportamento do cérebro dos pesquisados ao saborear cada dose de vinho. Eles observaram as mudanças ocorridas na parte do cérebro conhecida como córtex órbito-frontal médio, que tem um papel importante na sensação de prazer.

O estudo mostrou que essa região do cérebro ficava mais ativa durante a degustação dos vinhos "mais caros" do que na ingestão dos "mais baratos". Segundo o coordenador do estudo, Antonio Rangel, o resultado da ressonância magnética mostrou que a diferença na percepção de cada dose de vinho era real, não apenas imaginária.

De acordo com Rangel, o estudo pode ajudar em outras pesquisas que analisam os efeitos neurológicos do marketing. Um importante crítico de vinhos britânico disse ao jornal The Times que a relação do consumidor com o preço da bebida pode ser comparada à reação de alguém em relação a uma roupa cara de uma marca famosa.

Segundo ele, porém, os críticos e consumidores freqüentes de vinho não seriam influenciados pelo preço


Enviado por Vinicius Alves (grato). Aqui um link também. Aqui, como mais um exemplo de que os mercados não são eficientes.

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segunda-feira, janeiro 14, 2008

Obama x Clinton

Um texto do New York Times faz uma comparação entre a senadora Clinton e o senador Obama. Ao analisar os dois lados, o autor conclui que o programa de Obama considera o comportamento das pessoas, o que significa dizer que Obama seguiria as finanças comportamentais.